A desigualdade entre gêneros é um tópico bastante polêmico e atual. Nestes últimos tempos, as mulheres têm conseguido avanços na luta pela igualdade de géneros, no entanto as diferencias ainda existem.
No que se refere à igualdade salarial e no trabalho; no Brasil embora as mulheres representem o 51,5% da população, somam apenas 39% no trabalho e recebem até 25% a menos que os homens desempenhando trabalhos semelhantes. Eles ocupam 62,2% dos cargos gerenciais nas empresas, e elas apenas 37,8%. Além disso, segundo a pesquisa do Fórum Brasileiro da Segurança Pública, 52% da população feminina sofreu assedio no trabalho.
Quanto aos cuidados domésticos y da família, os homens dedicam 10 horas semanais para fazê-los, no entanto as mulheres passam 18,1 horas semanais fazendo essas atividades. Ademais, o preconceito machista, que é o mais comum no Brasil, diz que a mulher “que serve para casar” fica em casa para cuidar dos filhos.
Em relação à representação política a situação ainda é pior pois somente 10% dos assentos da Câmara dos Deputados são ocupados por mulheres e, no Senado, a representação feminina atualmente é de 12 senadoras entre os 81 eleitos para a Casa Legislativa, de acordo com uma pesquisa realizada pela SPM.
Dito tudo isso, conclui-se que a desigualdade está presente no Brasil em diferentes setores, alguns dos mais importantes são: no trabalho, em casa e na representação política. Atualmente o pais ocupa o posto número 92 do ranking de igualdade de género mundial das Nações Unidas, o que significa que ainda tem um longo caminho pela frente para que a igualdade de gênero exista.